Bem para quem não nunca foi em uma fazenda, as figuras mostram um mata burros.
Eles são usados nas propriedades rurais para evitar que os animais como vacas, bois, cavalos e outros bichos saiam de dentro da propriedade mesmo a porteira estando aberta.
A primeira vez que vi um mata burro não entendi para que servia e perguntei a uma pessoa da fazenda que prontamente me explicou. Achei interessante. Mas ai a mesma pessoa disse que tinha uma vaca, que não tava nem ai com o mata burro. Ela havia aprendido a passar por ele sem enroscar as patas, ou seja, era uma verdadeira artista equilibrista . Enquanto todos os outros animais ficavam sempre restritos a um único local, essa vaca específica andava por onde queira.
Ele disse que a referida vaca, era conhecia por todos e tinha uma tremenda liberdade, ou seja podia ir e vir a qualquer momento.
Fiquei olhando aquele mata burro e comecei a analisar quantos destes aparecem em nosso caminho. Quantas vezes tem algo que nos trava, que nos amedronta, que nos paralisa. E ai você fica ali paradinho e vem outra pessoa e passa tranquilamente e segue adiante. O que aquela pessoa tem de diferente de você? Levando para o caso da vaquinha, as patas dela são exatamente iguais a de todas as outras, mas por que só ela consegue passar?
Ela conseguiu desenvolver uma habilidade que as outras não tem, talvez caminhar de lado, talvez na ponta dos cascos, sei lá ( não tive o prazer de vê-la burlando as regras!), mas enfim ela fez algo diferente e conseguiu uma saída que as outras não conseguiram…Logo ganhou liberdade.
Na vida temos que superar muitos obstáculos, alguns maiores, alguns nem tanto. Mas viver é isso. Temos que seguir em frente. Logo quando enxergar um “mata burros” em seu caminho acredite: alguém já conseguiu passar por ele, logo você também pode vai conseguir, mas para isso tem que encontrar um jeito. Uma boa saída é adquirir conhecimento sobre a questão e depois ir adiante. Mas AGIR é fundamental.
Por isso convido você a transpor todos os “Mata Burros” que encontrar em seu caminho e lembrar daquela vaquinha que conseguiu uma saída.
Forte abraço,
Marcos Rocha
Personal & Executive Coach
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